segunda-feira, 26 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

The Burrowers, de J.T. Petty


Excelente crossover de western com horror. Quando uma família de fazendeiros é misteriosamente seqüestrada, um grupo de homens parte em uma arriscada missão de resgate. Não é bom contar muito, pois pode estragar a surpresa. A direção garante o suspense e foge dos clichês; mas o destaque é a atuação de Doug Hutchison, como o psicótico comandante Henry Victor. O filme pode decepcionar em alguns momentos, mas é um grande programa para quem gosta do gênero.

Depois de muita festa e um porre miserável, estou voltando.




sexta-feira, 2 de outubro de 2009

SALVE GERAL, O OSCAR E A CERVEJA.




Este blog não tem a pretensão de ser um ambiente de debates e discussões a cerca da sétima arte, sua intenção é ser um mero instrumento por onde demonstro minhas impressões sobre alguns filmes que considero relevantes – pelo menos pra mim. Mas, com a notícia de que mais uma vez o Brasil enviaria um representante ao Oscar, e esse representante é “Salve Geral” de Sergio Rezende, senti uma vontade danada de escrever sob essa decisão, no mínimo questionável, de eleger este filme como a única produção digna a nos representar na terra do tio Sam. É bom deixar claro que não vi “Salve Geral” e talvez nunca o veja, devido ao histórico filmográfico desse diretor que me desagrada bastante. Não tenho nada contra Sergio Rezende, mas seus filmes, como já vi alguém dizer: são obras cujo talento do diretor está aquém de suas histórias. Mas essa não é a questão. Posso até ser redundante na minha indagação: Mas o que diabos faz com quer um filme que ninguém ou quase ninguém viu, seja habilitado para disputa do Oscar?! Como já falei, eu ainda não vi, mas aposto com você que, seguramente, temos realizações bem mais gabaritadas para essa missão. Seria um Oscar para Globo Filmes, talvez? Quem sabe eles, da Globo Filmes, estejam desesperados por uma estatueta douradamente brega para legitimar suas produções de quinta? E quem escolheu essa “superprodução” para a corrida do Oscar? Qual estratégia adequada para se faturar um Oscar? Nos últimos anos, já enviaram um filme com um pirralho para sensibilizar os corações de pedra da academia... e nada; Já enviaram um filme com a visão global da esquerda brasileira... e nada; Tentaram Bruno Barreto (de novo!) com a versão picareta do estupendo documentário de José Padilha... e nada. Não está na hora de deixarmos de hipocrisia e mandar um legitimo representante de nosso cinema? Quem sabe se os críticos de cinema com mestrado em publicidade, tivessem votado na produção mais sincera da Globo Filmes, “Os Normais 2”, a gente tivesse alguma chance?

Este texto foi escrito ao som do senhor Skip James e seu Hard Time Killin’ Floor Blues. Cortesia do amigo Gustavo.

Meus amigos, estarei me casando por esses dias e devido a esse evento, me ausentarei por um pequeno período de nosso blog. Mas logo estarei de volta, agora um homem sério e casado e com uma ressaca das boas! Até a próxima.
Outra coisa, essa é pra o “Moreno do Sheddar”: vai perder essa, meu velho!

SUKIYAKI WESTERN DJANGO, de Takashi Miike



Estava na captura desse filme a um tempão. E no meio dessa correria toda, me deparei com essa grata surpresa. Provavelmente o cara que me vendeu, não tinha mínima idéia do que se tratava, e vai empurrar o filme na galera achando que é um faroeste qualquer. Vai ter a freguesia voltando lá indignada querendo a grana de volta! Não que o filme seja ruim, longe disso. É que não um filme é pra todo mundo.
Trata-se de um Western anárquico do maluco cineasta japonês. Miike mistura Mangá, faroeste italiano e filme de samurai numa obra irregular, porém agradável para os fãs desse incansável realizador nipônico. O filme é inclassificável. Mas suas principais referências são os filmes Yojimbo, de Akira Kurosawa no qual outra referencia citada por Miike, “Por um Punhado de Dólares”, de Sergio Leone, foi baseado e, obviamente, o clássico Django, de Corbucci. No filme, um estranho sem nome chega a uma cidade dominada por duas facções de bandidos. Sua presença causa um reboliço na cidade e sua habilidade no gatilho será disputada pelas gangues rivais; igualzinho a Yojimbo, como igualzinho a “Por um Punha de Dólares”. E tome humor negro, violência, pirações e um inacreditável duelo de espada samurai com revólver! O filme tem ainda a famosa participação de Tarantino – retribuindo a (participação) de Miike no insosso “Albergue”. Não é o Miike de “Audition”, que pra mim é sua obra prima, mas também não é o de “Morrer ou Viver 2”, que é um vacilo na sua extensa filmografia. Fica no meio termo. Não é genial, mas é diversão garantida... Se você entender o espírito da coisa, claro.
PS: esse texto foi escrito com a colaboração do Whitesnake e seu “Live...In The Heart Of The City”. Pode falar o que quiser, mas esse disco é bom!