quarta-feira, 30 de junho de 2010

O olhar de Hopper:

Dennis Hopper também era reconhecido por seu trabalho como fotografo. Aqui estão algumas imagens captadas pela câmera de Dennis Hopper.
























































Tardiamente prestamos um tributo a um dos atores/diretores mais malucos do cinema ianque. No mundo onde o politicamente correto é moda e a hipocrisia reina naquela parte do mundo, a morte de Dennis Hopper deixa uma lacuna em um cenário cada vez mais sem graça. Os selvagens estão partindo...

Sandra Hüller




Mais sobre Requiem: Ainda impressionado pelo fantástico trabalho realizado por essa atriz nascida na Thuringia, Alemanha em 1978, aposto em Sandra Hüller como umas das grandes promessas do cinema europeu para os próximos anos. Sandra é dotada de talento, naturalmente, mas possui um magnetismo raramente encontrado nas atrizes atuais. Já é uma das preferidas do blog. Vamos ficar de olho nela.

Requiem, de Hans-Christian Schimid


Sem tempo e para que esse blog não fique entre as baratas, estou postando um trailer de um filme que me impressionou bastante pela abordagem realista ao enfocar o lado humano de uma situação verídica que beira o absurdo. Os produtores de “O Exorcismo de Emilly Rose” se basearam nesta história para realizar uma cópia para as novas gerações do clássico “O Exorcista”. Já o diretor Hans-Christian Schimid abordou o mesmo tema com um olhar sobre o ser humano em detrimento ao sobrenatural como é de costume. “Requiem” é um drama denso e comovente sobre opressão, religião, fanatismo e relação afetiva. Possui um dos finais mais pungentes que vi este ano. Altamente recomendado.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mother (Madeo), de Joon-ho Bong



“Mother” é um dos melhores filmes que vi este ano. Misturando os gêneros melodrama e suspense, o diretor Joon-ho Bong conseguiu realizar um filme fantástico. A película discute moral, amor, sexo e morte como nenhum outro cinema no mundo é capaz.
Hye-ja Kim interpreta (soberbamente) uma mãe solteira que tenta provar a inocência do filho, um adulto com mentalidade infantil que foi acusado de assassinato. Sem ninguém para ajudá-la, ela passa a investigar sozinha o misterioso assassinato.

Conheci o cinema de Joon-ho Bong através de “Memórias de um Assassino”, seu segundo filme. Em seguida tive o privilhegio de assistir “The Host” na tela grande, com direito a aplausos ao final da apresentação e virei admirador do diretor. Em “Madeo”, Bong mantém o nível de suas obras anteriores e nos deixa com grande expectativa para seu próximo trabalho. É o melhor cinema do mundo nos dando um dos melhores filmes do ano.


segunda-feira, 7 de junho de 2010

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Os Mortos-Vivos

Os Mortos-Vivos (Dead & Buried), de Gary Sherman


Ainda com muitos filmes atrasados para conferir, incluindo “Crazy Heart” e “Preciosa” entre outros, dei uma “carteirada” e passei “Os Mortos-vivos” para o inicio da fila. Já tinha assistido a este filme há algum tempo atrás, por indicação da saudosa revista “Cine Monstro”. Gostei tanto que na época, antes de devolver o DVD à locadora, dei mais uma conferida. Certamente “Os Mortos -Vivos”, está entre os melhores filmes de horror da década de oitenta.
O título, evidentemente, indica se tratar de mais uma obra do gênero dos zumbis; o que não está cem por cento errado, só que a abordagem deste filme se distancia muito da estética “gore” tão presentes nos filmes dos mortos canibais bastante populares naquela época. Na contramão do cinema de horror italiano que com criatividade, ousadia e muita cara de pau fazia sua versão dos filmes de George Romero, acrescentando toneladas de tripas, sangue rosa e nudez, a abordagem do diretor Gary Sherman e mais discreta, porém bastante eficiente. O diretor alivia na violência explicita e capricha no clima de mistério dando preferência pela ambientação soturna graças à excelente fotografia enevoada. A propósito,Gary Sherman é um diretor que capricha na composição de enquadramentos e sequencias esteticamente bem elaboradas e bem acima da média das produções do gênero.

Ambientado em uma pequena e pacata cidade do litoral dos Estados Unidos, o filme tem uma atmosfera que se assemelha as histórias de Sthephen King; o que neste caso representa um ponto positivo.
A história: Na monótona localidade, o xerife Dan Gilis (James Farentino) investiga uma onda de assassinatos macabros e suas consequências misteriosas. Magia negra, Conspiração diabólica e zumbis são os elementos deste clássico pouco visto. Ainda tem o roteiro do Dan O’Bannon e excelente trabalho de Stan Winston. Assista antes que Michael Bay faça uma refilmagem.